Saude
Entenda o que é enfisema pulmonar, doença diagnosticada em David Lynch
O problema é caracterizado por tosse, chiado frequente, falta de ar e aperto no peito e é uma das mais comuns dentre as doenças respiratórias.
(FOLHAPRESS) – Diretor e roteirista de cinema, David Lynch morreu nesta quinta-feira (16), aos 78 anos, em decorrência de um enfisema pulmonar, uma DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). O problema é caracterizado por tosse, chiado frequente, falta de ar e aperto no peito e é uma das mais comuns dentre as doenças respiratórias.
A doença causa danos irreversíveis ao tecido pulmonar (parênquima) e aos alvéolos do órgão, impedindo a movimentação do oxigênio para a corrente sanguínea.
Fumar é um dos principais fatores de risco para desenvolvimento da doença. Estima-se que 75% das pessoas que tenham enfisema fumam ou eram fumantes. A exposição prolongada a produtos que podem irritar os pulmões como poluição e exposição a poeiras químicas.
Os sintomas da doença costumam demorar para aparecer, mas acontecem após os 40 anos. No caso de Lynch, o diretor anunciou ser portador de enfisema desde 2020 e, por conta do problema, deixou de trabalhar presencialmente. Em entrevistas, ele ainda revelou que fumava desde os oito anos e tinha medo de contrair Covid.
É comum que portadores de enfisema tenham infecções respiratórias frequentes, como resfriados e gripes. Em casos mais graves, a doença pode provar perda de peso, fraqueza nos músculos e inchaço nos membros inferiores, como pés e tornozelos.
A genética também pode implicar no aparecimento da doença, tanto se a pessoa for fumante e tiver histórico na família, quanto pela deficiência de alfa-1 antitrpsina, uma condição genética.
A doença não tem cura, mas tratamentos ajudam no controle dos sintomas. Dentre os principais estão o uso de medicamentos como broncodilatadores, vacinas contra gripe e pneumonia e antibióticos. Mas também há a indicação de mudança no estilo de vida quando o paciente é fumante, assim como um novo plano alimentar e atividade física.
Em casos mais graves, ainda pode ser indicado oxigênio, reabilitação pulmonar e até cirurgia como transplante de pulmão.
Atualmente, DPOC é a terceira causa de óbitos no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
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