Notas
YPEJHU E PARANHOS: CULTURA DA MORTE E NARCOTRÁFICO NA FRONTEIRA
YPEJHU E PARANHOS: CULTURA DA MORTE E NARCOTRÁFICO NA FRONTEIRA
FOTO FEITA NA TARDE DESSE SABADO/01 PELA NOSSA EQUIPE MOSTRANDO O » SILENCIO» NA CIDADE DE YPEJHU
O narcotráfico e consumo de entorpecentes dispararam no Brasil, ao ensejo das agressivas
políticas da máfia para tornar o país ponto de distribuição e de consumo de drogas. A fronteira do Brasil com o Paraguai
converteu-se, na última década, em importante corredor de exportação de narcóticos para
o Brasil e também Europa e Estados Unidos. E os consumidores no país aumentaram brutalmente:Diante dessa situação, as políticas públicas não dão uma resposta adequada e o item
consumo de entorpecentes ainda não conseguiu mobilizar a sociedade brasileira, que finge que o problema não existe.
São poucas as pessoas, nas nossas cidades, que não tenham tido, nas suas famílias, alguém vítima da
violência causada pelo narcotráfico (acidentes de trânsito, extorsão, seqüestros, insegurança
nas escolas e nas ruas, assaltos, tiroteios a esmo entre policiais e traficantes com as
corriqueiras vítimas civis de “balas perdidas”, assassinatos por motivo fútil, etc.). A violência
decorrente do narcotráfico bateu às nossas portas e temos de pensar em soluções para o
problema. Não adianta mais repassar o problema para os outros.
Esse problema vinha sofrendo por exemplo a região de fronteira,no lado paraguaio nas cidades de Ypehju,Villa Ygatimi e lado Brasileiro Paranhos.
Depois da morte do jornalista Pablo Medina,do jornal Abc de Asuncion,morto a tiros numa emboscada a 40 km da fronteira com o Brasil, as autoridades olharam pra região com outros olhos e buscam as autores da morte violenta do jornalista.
O presidente Cartes ordenou o esclarecimento do homicídio do jornalista e de sua secretaria Antonia Almada,mortos no ultimo dia 16 de outubro.
Apos a investigação o ministério publico concluiu que o prefeito da cidade de Ypejhu Vilmar Acosta Marques(com ordem de prisão no Brasil por narcotráfico) e seu irmão Wilson Acosta Marques e um sobrinho Flavio Acosta Riveros, são os autores da morte do jornalista do ABC.
O esclarecimento foi possível apos uma testemunha ocular do crime que reconheceu os autores dos disparos e o cruzamento de chamadas de ambos com o prefeito Acosta de Ypejhu,autor moral.
O prefeito já tem ordem de prisão no Brasil por trafico,alem de mais de 25 casos de homicídios na região inclusive a ocultação de cadáveres (3)encontrados no patio da casa de seu pai.
O ministerio publico deve pedir prisão internacional para os três envolvidos ja que estariam
supostamente no Brasil (Paranhos ou Caarapo) onde os mesmo tem parentes.
Atualmente a cidade de Ypejhu esta sem prefeito(Intendente) e a população sofre com a crise na região pelo intenso controle policial, parando completamente o narco trafico uma das poucas senão unica fonte de renda da maioria dos moradores da duas cidades.
A crise da cidade, sugada pelo turbilhão de decadência econômica,que ja vem se alastrando na fronteira,a violência, o desemprego, também o medo e a
perda de esperança produzidos pelo narcotráfico: “A região sofre de um círculo vicioso e
da síndrome do medo. É uma trágica causação circular. O desemprego provoca a
marginalidade; a marginalidade gera a violência; a violência afasta investidores e agrava o
desemprego; e o desemprego fomenta a marginalidade.
(…). O Estado não está funcionando, e os criminosos sabem disso.
Os criminosos estão se tornando mais fortes, perderam todo o respeito pelas leis e pela
sociedade”.
Foto PABLO MEDINA E ANTONIA ALMADA
Nesse caso o jornalista do Abc ha mais de 15 anos vinha denunciando o narcotráfico e outros crimes na região envolvendo politicos.
A população de Ypejhu,Villa Ygatimi e outras comunidades agora tem esperança que o governo de Cartes venha com projetos e ajudas para a população carente que esta passando fome com a situação.
Necessitamos de formuladas políticas realistas de segurança pública,
centradas na idéia de preservar os direitos básicos dos cidadãos à vida, à liberdade e às
posses. Ora, esses direitos hoje se encontram seriamente ameaçados em decorrência da
inoperância do Estado em face das mazelas do narcotráfico, nas nossas cidades fronteiriças.
Fotos e texto;
capitanbado.com e curuguatydigital.com
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