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Já imaginou viver sem as redes sociais? Neste país são proibidas; entenda

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O Turcomenistão figura entre os países mais fechados do mundo, com o Estado exercendo amplo controle sobre a internet. WhatsApp, Viber, Instagram, Facebook, Signal e Telegram não estão disponíveis

«Conhecemos a existência do Facebook, Instagram e YouTube, mas não temos acesso. Aqui, todos estão bloqueados», relata Byashim Ishanguliyev, um vendedor de frutas no Turcomenistão, à AFP. «Algumas pessoas conseguem conectar-se a uma VPN, mas é temporário, pois também será bloqueada», acrescenta Ishanguliyev, de 19 anos.

O Turcomenistão figura entre os países mais fechados do mundo, com o Estado exercendo amplo controle sobre a internet. WhatsApp, Viber, Instagram, Facebook, Signal e Telegram não estão disponíveis. Em vez disso, o governo criou sua própria aplicação de comunicação, o Bizbarde, que, evidentemente, está sob seu controle.

Para vídeos online, existe o Belet Video, uma alternativa ao YouTube. No entanto, só são permitidos conteúdos relacionados ao país, como notícias ou entretenimento.

Apesar do cerco já apertado, o presidente do país, Serdar Berdymujamedov, considera que essas medidas ainda não são suficientes. Em 2022, Serdar assumiu o cargo, consolidando a dinastia política da família em um país rico em gás natural e petróleo.

Frequentemente comparado à Coreia do Norte devido ao autoritarismo e sigilo, o Turcomenistão tinha, até dez anos atrás, um modelo de partido único. Em 2021, adotou um parlamento bicameral, mas, em 2023, restaurou o antigo sistema vigente desde a independência da União Soviética em 1991, com uma câmara única.

O Turcomenistão, classificado em último lugar na lista de liberdade de imprensa dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF), é criticado por ONGs internacionais de direitos humanos por gastar de maneira imprudente as receitas de seus recursos naturais em projetos grandiosos que beneficiam pouco a população.

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