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Notas

Hipertensão arterial: O que é, fatores de risco e tratamento

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Estamos perante um caso de hipertensão arterial quando a pressão máxima é maior ou igual a 140 mmHg (14) ou a pressão mínima é maior ou igual 90 mmHg (9). 

Apesar de ser uma ameaça ‘silenciosa’, porque não provoca dor nem apresenta outros sintomas, é uma doença crônica e deve ser controlada com a adoção de um estilo de vida saudável e medicação.

Fatores de risco não modificáveis

Sexo: antes dos 45 anos, a hipertensão arterial surge mais frequentemente nos homens. A partir dos 65 anos, após o início da menopausa, as mulheres têm maior risco de desenvolver a doença.

Idade: a pressão arterial tem tendência a aumentar com a idade, uma vez que os vasos sanguíneos vão perdendo a sua elasticidade ao longo dos anos.

Hereditariedade: a probabilidade de desenvolver a doença aumenta quando há predisposição genética.

Fatores de risco modificáveis

Alimentação inadequada e consumo excessivo de sal: contribuem para o desenvolvimento de hipertensão arterial.

Obesidade: contribui para a redução do diâmetro dos vasos sanguíneos.

Sedentarismo: contribui para o aumento da pressão arterial, estando também relacionado com um maior risco de obesidade e doenças cardíacas.

Tabaco: provoca um endurecimento dos vasos sanguíneos, ou seja, o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Complicações associadas

Quando o coração passa muito tempo fazendo um esforço acima do nível normal, os vasos sanguíneos podem ficar tão danificados que entopem e/ou rompem. O próprio fluxo sanguíneo não é distribuído corretamente para o corpo todo e o organismo pode acabar seriamente prejudicado.

Na realidade, nos primeiros anos, a hipertensão arterial não provoca geralmente quaisquer sinais de doença, à exceção dos valores tensionais elevados. No entanto, com o decorrer do tempo, a pressão arterial acaba por danificar os principais órgãos vitais do organismo, como o cérebro, coração e rins.

São várias as possíveis complicações decorrentes da hipertensão. Veja:

  • Hipertrofia do coração;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Deterioração das paredes das artérias;
  • Acidente vascular cerebral;
  • Angina de peito;
  • Arritmia;
  • Aneurisma;
  • Diminuição da visão;
  • Insuficiência renal;
  • Morte.

Como controlar:

  • Adotar uma alimentação saudável;
  • Reduzir o peso;
  • Moderar o consumo de álcool;
  • Controlar o stress;
  • Deixar de fumar;
  • Praticar exercício físico;
  • Medir a pressão arterial;
  • Medicação (quando prescrita pelo médico).
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