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Dólar fecha em alta e volta a R$ 4, com expectativas sobre juros e guerra comercial
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O dólar fechou em alta nesta terça-feira (29), com expectativas centradas nas reuniões de política monetária para decidir o rumo dos juros no Brasil e nos Estados Unidos, e com o mercado ainda de olho nas negociações em torno da guerra comercial entre EUA e China. A moeda norte-americana subiu 0,26%, a R$ 4,0026. No mês, o dólar acumula queda de 3,67% sobe o real e no ano, alta de 3,31%.
O mercado segue impactado por expectativas em relação às negociações entre China e Estados Unidos sobre a guerra comercial. Na segunda-feira (28), o presidente norte-americano, Donald Trump, disse que espera assinar uma parte significativa do acordo comercial com a China antes do previsto.
Nesta terça, o assessor da Casa Branca Jared Kushne afirmou que os Estados Unidos e a China chegaram a um entendimento sobre a direção de suas relações comerciais. Kushned disse que o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, «fizeram um acordo fabuloso» com Pequim.
«Já tivemos várias idas e vindas quando se trata de EUA-China, mas agora as coisas parecem mais concretas e isso anima o mercado», afirmou Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria, à Reuters.
Juros
O mercado também aguarda a próxima reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para decidir o rumo da taxa de juros dos Estados Unidos na quarta-feira (30).
O mercado monitora pistas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos porque, com taxas mais altas, o país se tornaria mais atraente para investidores. Isso motivaria uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real. Mas se, ao contrário, o Fed decidir não aumentar os juros agora, recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro, tendem a não migrar para aos Estados Unidos, o que afastaria essa pressão de alta do dólar em relação a outras moedas.
No cenário interno, a expectativa é de mais cortes na taxa básica de juros da economia, a Selic, com apostas de que o Banco Central reduza para uma mínima recorde de 5% na quarta-feira, de acordo com a visão unânime em pesquisa da Reuters com economistas. «Se o Copom optar, por exemplo, por um corte mais forte que o esperado, de 0,75 ponto base, isso deve pressionar o dólar porque não é o cenário da maioria do mercado», disse Victor Beyruti, economista da Guide, ao Valor Online.
Fonte: Fiems
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