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Covid: Indivíduos em risco de enfarte nas 2 primeiras semanas da doença

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Pacientes com Covid-19 de qualquer idade correm o risco de sofrer um ataque cardíaco nas primeiras duas semanas depois de contraírem a doença, alertam especialistas.

Médicos alertam para a importância da toma da vacina entre indivíduos de todas as faixas etárias. 

O novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, afeta todos os órgãos do corpo e, embora a maioria das pessoas supere a infeção passado alguns dias, muitos permanecem com problemas de saúde graves e têm de combater sintomas debilitantes.

Investigadores na Suécia analisaram dados de mais de 86 mil pacientes com Covid-19.

Os especialistas da Universidade de Umeå detetaram que existe um risco três vezes maior de enfarte agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC) nas duas primeiras semanas após adoecerem com Covid. 

Escrevendo no The Lancet, os especialistas disseram que os resultados basearam-se em todas as faixas etárias e foram ajustados por fatores de risco conhecidos, como idade, sexo e fatores socioeconómicos.

O coautor do estudo, Ioannis Katsoularis, médico consultor em cardiologia do Departamento de Saúde Pública e Medicina Clínica, explicou: «os resultados indicam que as complicações cardiovasculares agudas representam uma importante manifestação clínica da Covid-19». 

«Os nossos dados também mostram como é importante vacinar contra a Covid-19, em particular os idosos que estão em maior risco de eventos cardiovasculares agudos». 

Os investigadores não incluíram pacientes no estudo que já haviam experienciado um AVC.

Krister Lindmark, médico consultor em cardiologia e co autor do pesquisa disse: «teria sido difícil calcular o risco que a Covid-19 contribui para o enfarte agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, se indivíduos com um evento anterior fossem incluídos».

«Tal ocorre porque o risco de enfarte e de acidente vascular cerebral aumenta após a ocorrência de um primeiro enfarte ou acidente vascular cerebral». 

Os especialistas disseram que, até à data, este é um dos maiores estudos que associam a infeção da Covid-19 a derrames.

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