Conectate con nosotros

Notas

Calendário astronômico de 2025: confira quando haverá eclipses, chuvas de meteoro e superluas

Publicado

en

saltodelguairaaldia.com Portal de Noticias de Salto del Guairá

Os fenômenos no céu neste ano incluem 12 chuvas de meteoros, conjunções planetárias, 2 eclipses lunares e 2 eclipses solares, além de superluas.

Por Roberto Peixoto, g1

Superlua no céu de Planaltina-DF — Foto: Leo Caldas

Superlua no céu de Planaltina-DF — Foto: Leo Caldas

2025 estará repleto de eventos astronômicos. Os fenômenos incluem 12 chuvas de meteorosconjunções planetárias2 eclipses lunares e 2 eclipses solares, além de superluas.

E, para ajudar os curiosos pela astronomia, o g1 listou alguns dos principais fenômenos que ocorrerão este ano. Veja abaixo:

Eclipses

  • 🌗 13-14 de março – Eclipse lunar total (visível em todo o país)
  • ☀️ 29 de março – Eclipse solar parcial (não visível no Brasil)
  • 🌗 7-8 de setembro – Eclipse lunar total (não visível no Brasil)
  • ☀️ 21 de setembro – Eclipse solar parcial (não visível no Brasil)

Em 2025, teremos 2 eclipses solares: todos parciais (quando a Lua bloqueia apenas uma parte da luz do Sol), em 29 de março e 21 de setembro.

Atenção: um eclipse solar só pode ser observado com um filtro especial ou olhando para o reflexo do Sol.

Ambos não serão visíveis no Brasil. No de 29 de março, apenas alguns países da Europa, Ásia, África, América do Norte e América do Sul conseguirão observar o fenômeno. Além disso, ele também será visível em partes dos Oceanos Atlântico e Ártico. Já o 21 de setembro passará por partes da Austrália, do Pacífico e da Antártida.

  • Entenda os diferentes tipos de eclipse no vídeo abaixo:

O que é um eclipse?

Já os eclipses lunares também serão 2: um total entre os 13 e 14 de março (visível em todo o país) e outro parcial entre os dias 7 e 8 de setembro (não visível no Brasil).

O eclipse total também é conhecido como «Lua de Sangue», e ocorre quando o Sol, a Terra e Lua se alinham e a Lua passa pela na sombra da Terra. Quando o evento chega em sua totalidade, e a sombra encobre completamente o disco lunar, fazendo com que a Lua fique avermelhada, isso porque não teremos a incidência direta da luz do Sol no nosso satélite natural.

Para observar o eclipse, nenhum equipamento especial é necessário, podendo ser visto a olho nu. Contudo, o uso de binóculos ou de um telescópio pode melhorar a visão e a intensidade da cor vermelha, explica a Nasa, a agência espacial norte-americana.

Além do território brasileiro, a Lua de Sangue poderá ser vista também em toda a América do Sul e Central e em partes da América do Norte, Europa Ocidental e África Ocidental.

A superlua surge atrás da cruz da Catedral Armênia-Católica em Beirute (Líbano), na sexta-feira, 15 de novembro de 2024. — Foto: AP Photo/Bilal Hussein

A superlua surge atrás da cruz da Catedral Armênia-Católica em Beirute (Líbano), na sexta-feira, 15 de novembro de 2024. — Foto: AP Photo/Bilal Hussein

Periélio e afélio

No dia 4 de janeiro, a Terra atingirá seu ponto mais próximo do Sol. O fenômeno ocorrerá às 10h28 no horário de Brasília. No periélio (que quer dizer literalmente «perto do Sol»), o planeta fica a 147 milhões de km da estrela central do Sistema Solar.

Dessa forma, no periélio, o Sol aparece maior porque o seu diâmetro aparente (angular) atinge o valor máximo no ano (veja imagem abaixo).

O Sol no periélio e no afélio no ano de 2021. — Foto: Observatório Astronómico de Lisboa/Divulgação

O Sol no periélio e no afélio no ano de 2021. — Foto: Observatório Astronómico de Lisboa/Divulgação

Atenção: observar diretamente o Sol sem o uso de equipamentos adequados pode implicar em danos irreversíveis à visão. Utilize métodos de observação indireta, sem auxílio de telescópios.

Já o afélio (o oposto do periélio, quando o Sol apresenta seu menor diâmetro aparente, e a Terra alcança o ponto de sua órbita mais distante do astro) ocorrerá em 3 de julho, às 16h54 no horário de Brasília. Neste ponto, o nosso planeta estará a 152 milhões de km do Sol e atingirá a sua menor velocidade do ano.

Cuidados na hora de observar o Sol — Foto: Luisa Rivas/Arte g1

Cuidados na hora de observar o Sol — Foto: Luisa Rivas/Arte g1

Conjunções planetárias🪐🔭

As principais conjunções planetárias (quando mais de dois planetas aparecem próximos no céu) do ano acontecerão nas seguintes datas, de acordo com o Observatório de Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ):

  • 2 de janeiro – Lua, Vênus e Saturno formarão um belo trio celeste no começo da noite, na direção oeste.
  • 20 de janeiro – Conjunção entre Vênus e Saturno no começo da noite, direção oeste, na constelação de Aquário.
  • 31 de janeiro – Lua, Vênus e Saturno formarão um belo trio celeste no começo da noite, direção oeste
  • 5 de março – Conjunção entre Vênus e Mercúrio durante o crepúsculo, direção oeste. Os astros estão muito próximos ao horizonte.
  • 19 de abril – Vênus, Saturno e Mercúrio formarão um belo trio planetário antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Peixes. O planeta Netuno também estará no mesmo campo de visão.
  • 25 de abril – Conjunção entre Lua, Vênus, Saturno e Mercúrio antes do amanhecer, direção leste, nas constelações de Peixes e Baleia. Um dos mais belos encontros de 2025.
  • 28 de abril – Conjunção entre Vênus e Saturno, antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Peixes.
  • 4 de julho – Conjunção entre Vênus e Urano antes do amanhecer, direção nordeste, na constelação de Touro. Urano poderá ser visto apenas com binóculos, em céus escuros.
  • 12 de agosto – Conjunção entre Vênus e Júpiter antes do amanhecer, direção nordeste, na constelação de Gêmeos.
  • 19-20 de agosto – Lua, Vênus e Júpiter formarão belo trio celeste antes do amanhecer, direção nordeste, na constelação de Gêmeos.
  • 23 de outubro – Conjunção entre Lua, Marte e Mercúrio. Os três astros formarão belo trio celeste ao anoitecer, direção leste, na constelação de Libra.

Chuvas de meteoro 🌠

As chuvas de meteoros são fenômenos regulares. Na imagem, é possível ver o céu noturno perto das colinas próximas ao Pico O'Leary, no Arizona, Estados Unidos. Ao centro, um brilhante meteoro cruza o céu. — Foto: Domínio Público/Wikimedia

As chuvas de meteoros são fenômenos regulares. Na imagem, é possível ver o céu noturno perto das colinas próximas ao Pico O’Leary, no Arizona, Estados Unidos. Ao centro, um brilhante meteoro cruza o céu. — Foto: Domínio Público/Wikimedia

Teremos 12 chuvas de meteoro relevantes, segundo o Observatório Real de Greenwich:

  1. Quadrantidas: ativa de 26 de dezembro de 2024 a 12 de janeiro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: de 3 a 4 de janeiro). Pico de meteoros por hora: 120.
  2. Líridas: ativa de 16 de abril de 2025 a 25 de abril de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 22 de abril). Pico de meteoros por hora: 18.
  3. Eta Aquáridas: ativa de 19 de abril de 2025 a 28 de maio de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 5 de maio). Pico de meteoros por hora: 40.
  4. Alfa Capricornídeos: ativa de 3 de julho de 2025 a 15 de agosto de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 30 de julho). Pico de meteoros por hora: 5.
  5. Delta Aquáridas: ativa de 12 de julho de 2025 a 23 de agosto de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 30 de julho). Pico de meteoros por hora: 25.
  6. Perseidas: ativa de 17 de julho de 2025 a 24 de agosto de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 12 de agosto). Pico de meteoros por hora: 150.
  7. Dracônidas: ativa de 6 de outubro de 2025 a 10 de outubro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 8 de outubro). Pico de meteoros por hora: 10.
  8. Oriônidas: ativa de 2 de outubro de 2025 a 7 de novembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 22 de outubro). Pico de meteoros por hora: 15.
  9. Tauridas: ativa de 10 de setembro de 2025 a 20 de novembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 10 de outubro). Pico de meteoros por hora: 5.
  10. Leônidas: ativa de 6 de novembro de 2025 a 30 de novembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 17 de novembro). Pico de meteoros por hora: 15.
  11. Geminídeas: ativa de 4 de dezembro de 2025 a 20 de dezembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 14 de dezembro). Pico de meteoros por hora: 120.
  12. Úrsidas: ativa de 17 de dezembro de 2025 a 26 de dezembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 22 de dezembro). Pico de meteoros por hora: 10.

Superluas

A superlua se põe ao lado da cúpula de São Pedro, em Roma (Itália), em 15 de novembro de 2024. — Foto: REUTERS/Remo Casilli

A superlua se põe ao lado da cúpula de São Pedro, em Roma (Itália), em 15 de novembro de 2024. — Foto: REUTERS/Remo Casilli

Teremos três superluas em 2025:

  • 🌕 Uma no dia 6 de outubro
  • 🌕 Outra em 5 de novembro
  • 🌕 E mais uma em 4 de dezembro

A «superlua» ocorre na lua cheia perto do perigeu (quando ela está mais próxima da Terra), o que resulta em uma lua cheia ligeiramente maior e mais brilhante do que as demais.

Esse período é chamado de perigeu porque o nosso satélite natural aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está mais distante.

Cometas mais brilhantes ☄️

Os cometas são grandes objetos feitos de poeira e gelo que orbitam o Sol. Neste ano, os destaques de observação ficam com os seguintes astros:

  • C/2024 G3 (ATLAS). Período de visibilidade: de janeiro a fevereiro. Mês previsto para brilho máximo: janeiro. Visibilidade: por meio de binóculos, no final da madrugada (começo de janeiro) e início da noite (a partir da última semana de janeiro).
  • 24P/Schaumasse. Período de visibilidade: de dezembro a janeiro 2026. Mês previsto para brilho máximo: janeiro 2026. Visibilidade: por meio de pequenos telescópios durante a madrugada de dezembro.
  • 210P/Christensen. Período de visibilidade: de outubro a dezembro. Mês previsto para brilho máximo: novembro. Visibilidade: por meio de pequenos telescópios no final da madrugada de novembro.
Sigue leyendo
Anuncio Disponible

Tendencias