Nacionales
Ipea reduz previsão de crescimento da economia em 2020 para 2,1%
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) manteve a expectativa de crescimento da economia brasileira em 0,8% para 2019 e reduziu a projeção para 2020, de 2,5% para 2,1%.
O diretor de Macroeconomia do Ipea, José Ronaldo de Souza Júnior, avaliou que a demora na recuperação da confiança da indústria e a piora no cenário internacional foram os motivos para a revisão da expectativa.
«A gente tem mencionado a importância da confiança para as nossas projeções macroeconômicas. A gente tinha feito cenários melhores de confiança», explicou, acrescentando que «houve uma piora bastante grande em termos de cenário internacional. Isso piorou nossas projeções».
O Ipea espera que em 2019 o setor de serviços tenha um crescimento de 1,2%, enquanto a agropecuária avance 0,9%. A indústria, por outro lado, deve cair 0,2% neste ano.
Para o ano que vem, a previsão é que a indústria cresça 1,6%, enquanto agropecuária e serviços avancem 2,2%.
Os dados fazem parte da Carta de Conjuntura do terceiro trimestre, que também estima uma inflação menor em 2019, reduzindo a previsão de 3,9% para 3,55%. Para o ano que vem, foi mantida a expectativa de 3,9%.
A taxa básica de juros (Selic) deve encerrar o ano em 4,75%, segundo a previsão do Ipea, e retornar a 5% até o fim do ano que vem. No caso dos juros, a redução das taxas ao redor do mundo influencia positivamente na manutenção de um patamar historicamente baixo para a Selic no Brasil.
A carta constata um crescimento de 1% nos investimentos no mês de julho, puxado pela construção civil e a produção de máquinas e equipamentos.
Os pesquisadores responsáveis pela Carta de Conjuntura produziram também uma nota técnica em que consideram que a manutenção do teto de gastos públicos é fundamental para a retomada da economia de forma sustentável.
«O governo precisa ter essa noção de restrição orçamentária, até para que as escolhas sejam feitas», disse o diretor do Ipea, que reconheceu que a manutenção da política é desafiadora.
O estudo alerta que os gastos obrigatórios devem ocupar 94% do gasto primário total no orçamento proposto para 2020, o que reduz o espaço para gastos discricionários e investimentos. D.NEWS
-
Internacionales7 días hace
‘Em 2050, não vai haver nenhuma economia europeia entre as 10 mais importantes do mundo’
-
IA7 días hace
7 descobertas que se destacaram em 2024 pelo seu impacto na vida humana
-
IA1 semana hace
O que esperar da inteligência artificial em 2025
-
Nacionales1 semana hace
Ruta de la Artesanía y proyecto gastronómico del Chaco aspiran a Premios Excelencias Turísticas 2024