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Teste de DNA inocenta norte-americano preso por estupro há 47 anos

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Depois de lutar vários anos para limpar o seu nome e provar que não era culpado, o verdadeiro criminoso acabou sendo identificado e confessou o crime

Um homem norte-americano de 72 anos, que cumpriu sete anos de prisão por um crime de estupro que não cometeu, foi dado como inocente quase 50 anos depois graças a um teste de DNA.

As informações foram divulgadas na terça-feira pelas autoridades dos Estados Unidos, revela a agência France-Presse (AFP).

Leonard Mack foi preso em 1975, em Greenburgh, no estado de Nova York, sob acusação de ter estuprado uma adolescente quando ela seguia a caminho para a escola com uma amiga. Na época, a polícia procurava por um suspeito negro.

No entanto, após uma campanha da organização Innocence Project, o gabinete do promotor do condado de Westchester revelou que testes de DNA «descartaram de forma conclusiva o senhor Mack como perpetrador e identificaram um agressor sexual condenado, que agora confessou o estupro».

«Nunca perdi a esperança de que um dia seria provada a minha inocência. Agora a verdade veio à tona e posso finalmente respirar. Finalmente estou livre», reagiu Mack, numa breve declaração, citada pelo Innocence Project.
 
«É a condenação errônea mais longa da história dos Estados Unidos conhecida pelo Innocence Project sendo revogada por um exame de DNA», refere ainda o promotor, ressaltando «a força inabalável de Mack, que lutou durante quase 50 anos para limpar o seu nome».

Segundo o Registo Nacional de Exonerações, 575 pessoas condenadas foram absolvidas com base em novos exames de DNA desde 1989, sendo que 35 das quais aguardavam execução.

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