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Segundo JBS, Temer teria pedido R$ 6,5 milhões em propina e 'mensalinhos'
Em novo documento entregue por Joesley Batista, dono da JBS, à PGR (Procuradoria-Geral da República), o empresário revelou mais detalhes dos pagamentos de propina realizados para manter delatores calados e também ao próprio presidente Michel Temer (PMDB).
Ao todo, no documento revelado pelo site O Antagonista são detalhados pagamentos de R$ 6,5 milhões ao presidente, desde 2010, época em que Temer tinha acabado de ser eleito vice-presidente, até pouco antes do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Em 2010, os pagamentos teriam começado após Joesley Batista ser apresentado a Temer pelo ex-ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Segundo o empresário, Temer teria solicitado R$ 3 milhões em propina em maio desse ano.
Desse montante, R$ 1 milhão teria sido pago em doação oficial e R$ 2 milhões em caixa dois, por meio da empresa Pública Comunicações. As doações foram apresentadas em anexos aos documentos entregues à PGR.
Em setembro, Temer teria solicitado mais R$ 240 mil em propina para a empresa Ilha Produções, ainda de acordo com outro documento apresentado pelo dono da JBS.
Mais R$ 3 milhões teriam sido solicitados em 2012 para a campanha de Gabriel Chalita, candidato à prefeitura de São Paulo que na época integrava o PMDB. Os pagamentos teriam sido feitos via caixa dois.
Ainda no curso do impeachment da ex-presidente Dilma, Temer teria solicitado R$ 300 mil em uma reunião com Joesley em seu escritório jurídico em São Paulo, para pagar despesas de marketing político, pois sua imagem estava sendo «duramente atacada no ambiente virtual», segundo os documentos do empresário.
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Os pagamentos teriam sido dificultados em março deste ano, após a queda do ministro de Estado, Geddel Vieira Lima, que vinha sendo o canal de comunicação entre o dono da JBS e Temer.
Foi após a queda de Geddel que Joesley e Temer se reuniram para que o presidente indicasse o nome do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB) como seu novo interlocutor.
As conversas, gravadas pelo empresário, foram apresentadas em delação pelo dono da JBS à PGR e ao STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quarta-feira (17).
Mensalinhos
Além dos pagamentos de propina, Joesley revelou que teria feito pagamentos de «mensalinhos» ao ex-ministro Wagner Rossi e ao então secretário executivo Milton Ortolan, braço-direito de Rossi.
Rossi deixou o Ministério da Agricultura em 2011, após a explosão de um esquema de corrupção e pagamento de propinas dentro do Ministério. Ortolan o acompanhou na renúncia do posto de secretário-executivo da pasta.
Após a renúncia de seus interlocutores, Temer teria pedido a Joesley o pagamento de mensalinho de R$ 100 mil a Rossi e R$ 20 mil a Ortolan. Segundo o dono da JBS, os pagamentos teriam ocorrido por cerca de um ano.
(com supervisão de Evelin Cáceres)midiamax
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