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Prefeitura decreta luto e população teme novos ataques depois de chacina
Polícia investiga crime e boatos na cidade e na fronteira são de que há ligação com o PCC.
A Prefeitura de Paranhos decretou luto oficial de três dias por conta da chacina que deixou cinco mortos e um ferido no município, na tarde dessa segunda-feira (19). As vítimas morreram a tiros de fuzil e pistola 9 mm.
De acordo com a assessoria de imprensa do prefeito Júlio César de Souza (PDT), a população está assustada com a situação e o clima é de insegurança no município. Um boato que mais pessoas ainda podem ser vítimas dos bandidos está correndo pela cidade e causando pânico nos moradores. Ainda segundo a assessoria, a maioria das lojas do comércio e órgãos públicos estão fechados.
O crime ocorreu por volta das 18h15min, em frente de uma padaria e lanchonete, localizada na Rua Marechal Dutra, no Centro do município, que fica na fronteira com o Paraguai.
As vítimas foram identificadas como Bruno Vieira de Oliveira, 26 anos, Rodrigo da Silva, 28, Denis Gustavo Gonçalves, 23, Mohamed Youssef Neto, 31, e Arnaldo Andres Alderete Peralta, de 32. A sexta vítima é Ermison Lopes Pereira, 29 anos, que permanece internado.
De acordo com a Polícia Civil, ocupantes de duas caminhonetes se aproximaram de uma panificadora atirando. Três homens morreram no local e outros dois durante atendimento médico.
Segundo a polícia, Arnaldo era o único de nacionalidade paraguaia e Mohamed natural de Minas Gerais. Os demais do Estado sul-mato-grossense. Ainda conforme informações policiais, a principal hipótese é que as execuções estejam relacionadas ao tráfico de drogas. Também não é descartado acerto de contas devido a uma briga.
O jornal paraguaio ABC Color noticiou que há informações de que o crime teria sido a mando do PCC, que estaria declarando uma guerra na fronteira. As informações não foram confirmadas pela Polícia Civil.
O Portal Correio do Estado tentou contato com o delegado responsável pelas investigações, Fabrício Dias dos Santos, para confirmar os boatos, mas as ligações não foram atendidas.
Além da polícia de Paranhos, equipes da Polícia Civil de Sete Quedas e Tacuru estão empenhadas na investigação. Por enquanto, não há informações sobre prisões.CORREIO DO ESTADO
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