Internacionales
Cientista prometem mapear mais de 37,2 trilhões de células humanas em novo atlas
O projeto Human Cell Atlas tem uma missão para lá de desafiadora: mapear todas as células de um ser humano, do momento em que ele começa a se desenvolver até a sua morte. A missão foi criada em 2016 e conta com um consórcio internacional de pesquisa colaborativa com 3,6 mil cientistas de 190 laboratórios ao redor do mundo.
O objetivo é criar um atlas global das células humanas, aprofundando o conhecimento que temos sobre o funcionamento do organismo humano e abrindo margem para novos tipos de tratamentos personalizados.
O método utilizado aposta na inteligência artificial e em conceitos da genômica espacial, fazendo com que seja possível catalogar as características moleculares de 37,2 trilhões de células. Além de preciso, o registro é capaz de revelar diferenças moleculares que antes eram impossíveis de serem visualizadas.
Isso permite que os cientistas entendam quais genes estão ativos em uma única célula e possam se debruçar sobre as especificidades com que cada estrutura age em relação a sua função e interação no corpo humano.
Até o momento, o projeto já registrou dezenas de milhões de células de quase dez mil indivíduos e forneceu dados para mais de 190 publicações científicas. Entre as doenças pesquisadas haviam câncer, Covid-19, fibrose cística, doenças intestinais, cardíacas e pulmonares, entre outras enfermidades.
Ao final do projeto, a ideia é que Human Cell Atlas seja capaz de criar uma representação virtual perfeita do corpo humano. Com isso, a medicina seria capaz de estudar as interações de células e dos demais organismos em um corpo e criar tratamentos melhores e mais eficazes
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